Deito-me. Saturada desta vida. Apetece-me concordar com todos e trabalhar para deitar abaixo o governo. Desculpem. Não consigo. Fazer noites a conduzir é do mais desgastante e deprimente que há. Do mais perigoso também. Pouso o carro no sítio do costume e meto as chaves na mala. Gostava de atirá-las fora. Dizer-lhes adeus. Bye-bye. Até nunca mais. Portem-se bem. Agora vão ficar com este senhor. ele vai tratar bem de vocês. Um beijo. Ciao. Livre...
Meto-me na cama. Está escuro. São nove da manhã. O céu está fechado como a vagina de uma virgem. Nem preciso baixar mais a persiana. Enterro-me dentro dos lençóis depois de escrever isto. Só poucos sabem o que custa...
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