Uma das coisas que mais gosto de fazer quando estou em fase 'stand by', de repouso, à espera, é essa interminável curiosidade em observar o painel dos carros alheios.
Espreito os que consigo ver. Adoro notar nas particularidades do design. É científico que os carros italianos são os mais arrojados, com linhas bem marcadas e cheias de energia, mas são também os que mais rapidamente passam de moda. Já viram o tablier de um Fiat Tempra!? Os italianos passam muito rapidamente de moda por isso mesmo, porque eles são a moda.
Quanto ao tablier dos carros alemães, são quase sempre de aspecto sóbrio e sólido, robusto, escuro, mas acho que os VW já foram bem mais fiáveis do que são agora, e mesmo no design já me vão parecendo, como no último Golf, um pouco sensaborões.
Mas mais do que os tabliers, são os próprios painéis de controlo que adoro observar. Acho até que foi por eles que comecei a gostar de carros. Talvez em miúda adorasse naves espaciais e toda aquela parafernália de controlos luminosos que se viam nas séries de Tv, com os indicadores de pressão, temperatura, velocidade, etc.
Ainda hoje, lá me vou perdendo a observar as particularidades das marcas. Um Clio com a indicação de 'SERV' e obrigatória ida ao concessionário mais próximo. Um Honda com o aviso luminoso de airbag. Um Mercedes topo de gama a indicar o fim próximo da lâmpada de travão traseira esquerda... (uau!) Os Seats com as cores laranja, os OPEL a optar pela luz branca, os Toyotas e Citröen a optar mais pelo verde...
É um mundo admirável e faustoso, pelo qual me perco regularmente, qual miúda teenager a olhar a montra resplandecente de uma loja Ouro Vivo repleta de Cartiers, Chanel e D&G.
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