Um colega soube entrar no novo ano como muita gente: a beber e a conduzir. Achou muita graça pedir de bandeirada 30 euros. "Só para assustar a malta e lhes tirar a 'bezana'! Ficavam logo todos de costas direitas!". Não acho piada nenhuma. Depois queixam-se que nos chamem fogareiros (e ainda alguém me há-de explicar porque nos chamam isso)...
Para mim, como disse uma rapariga horas antes de abrir o champanhe, o novo ano é como tudo o que é novo: cheira a novo e traz etiqueta e preço de novo, mas novo mesmo novo, nunca é; é apenas algo que já se conhece, com forma e utilidade mais ou menos inovadoras ou mais ou menos rotineiras; parece novo, traz novas cores, mas é apenas uma coisa feita de novo com um design diferente.